BOM ANO, PESSOAL
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E apareceu dois mil sete
O presidente discursou
E quem não pode, não promete
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Falou de um ano de esperança
O nosso eterno fadário
Entre a miséria e a abastança
Com grande filosofia
Prometeu pró ano inteiro
Muita paz e alegria.
Prometeu sem mais engano
Que ia aumentar o pão
Só quatro vezes por ano
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A caiadores e pedreiros
E vai dar um Mercedes
Aos ministros companheiros
Ia aumentar outra vez
E que os negócios da China
Aumentam de mês a mês.
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Com uma certa honestidade
Que muito bem sim senhor
Vai-lhe aumentar a idade.
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Mesmo que vá dar pró torto
Mas quem so ia pagar
Quando um Homem estiver morto
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Onde pouca gente aposta
Salva-se o livro sagrado
Da Carolina e do Costa. <>>
Autor: Macarinho
Publicado na Folha de Tondela nº 1543 (III série ano 101)