O conceito de eficiência energética ainda não chegou a Tondela (Molelos) ….

A Utilização Racional de Energia (URE) consiste num conjunto de acções e medidas, que têm como objectivo a melhor utilização da energia. A URE é cada vez mais um factor importante de economia energética e redução de custos, tanto no sector doméstico como no sector de serviços e industrial.
Este conceito, muitas vezes torna-se difícil de implementar no quotidiano devido aos custos iniciais que se tem que suportar. Contudo existem pequenos gestos que, fazem a diferença contribuindo para o exagerado consumo de energia que se verifica actualmente.

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Código de Ètica

O Conselho de Ministros de 1 de Fevereiro , aprovou os Princípios de Bom Governo das Empresas do Sector Empresarial do Estado, pelos quais, cada empresa deve ter ou aderir a um código que promova um comportamento eticamente irrepreensível no que respeita a normas fiscais, de branqueamento de capitais, de concorrência, de protecção do consumidor, de ambiente e laborais, nomeadamente relativas à igualdade de género. Melhoram-se as estruturas de administração e fiscalização, a transparência de actuação, a divulgação de informação e a prevenção de conflitos de interesse.

Medidas para cumprir Protocolo de Quioto

O Conselho de Ministros de 25 de Janeiro aprovou quatro diplomas que corporizam medidas de combate às alterações climáticas e que colocam Portugal em situação favorável para cumprir as disposições do Protocolo de Quioto, conforme foi anunciado ontem pelo Primeiro-Ministro: Proposta de Lei que cria regras para produção eléctrica a partir das ondas, agilizando o licenciamento e favorecendo o desenvolvimento da indústria nacional. Sistema de Compras Públicas Ecológicas, a criar entre 2008 e 2010 para incorporar na contratação pública critérios ambientais e de sustentabilidade, tendo como objectivo que 50% dos concursos incluam critérios ambientais. Decreto-Lei que cria taxa ambiental sobre as lâmpadas de baixa eficiência energética. Decreto-Lei que concretiza medidas da Estratégia para a Energia relativas às energias renováveis, nomeadamente ajustando os critérios de remuneração de electricidade para centrais a biogás e para tecnologias inovadoras a partir da energia solar. Deduzo que a criação de um código de ética por parte do Governo apenas tem como principal objectivo reconhecer que existe a falta da mesma na administração pública. Desta forma a partir de agora tudo vai mudar!!!

Mas como em Portugal as medidas de louvar, implementadas pelo governo em Lisboa demora pelo menos uns dias (meses ou anos) a ser implementado nas regiões do interior, prevejo que situações idênticas se verifiquem em outros pontos do País.

Então vejamos, quando o conceito de eficiência energética está na moda, o governo implementa um código de ética designado, Princípios de Bom Governo das Empresas do Sector Empresarial do Estado, contudo este não é cumprido. Um dos exemplos é a iluminação pública da saída de Molelos da IP3, que é acesa pelas 17 horas e 30 minutos, quando actualmente esta iluminação só é necessária quarenta minutos depois. E assim é desperdiçada energia por dezenas de lâmpadas por dia.

Afinal para que serve o código de ética?