Actualmente cada agregado familiar tem uma despesa média mensal de 2,725€ correspondente a taxa de resíduos.
Gradualmente esta taxa vai ser aumentada nos próximos 5 anos até atingir valores que rondem os 8€/9€/mês.
Esta conclusão é retirada da mais recente recomendação nº 01/2009 do Instituto Regulador de Águas e Resíduos que defende uma harmonização de tarifas a nível nacional.
Esta política tem como base o conceito utilizador/pagador, isto é cada individuo deve suportar a totalidade dos custos dos resíduos que produz. Actualmente a tarifa aplicada, em média, cobre apenas 35 a 40% dos custos dos serviços associados a gestão dos resíduos.
A mesma recomendação prevê a criação de tarifas para as famílias mais carenciadas e que existam dois tipos de tarifas: uma constante e outra variável de forma a esta tarifa ser mais justa.
Ficou por definir, mais uma vez, como vai ser aplicada esta tarifa a todos aqueles que não possuem águas de abastecimento.
. Actualmente em Molelos, e em todo o País, principalmente nas zonas rurais, existe uma percentagem de agregados familiares que não suportam qualquer custo do tratamento dos resíduos que produzem.
Perdeu-se, mais uma vez, a oportunidade de definir uma estratégia para que a tarifa associada ao tratamento de resíduos abranja todos os agregados familiares. È pura ignorancia associar este problema às entidades locais com responsabilidade no abastecimento.