Ficam na margem direita do Rio da Carvalha, a cerca de 300 metros do local onde as águas deste rio se juntam às do Rio Criz. É conhecida localmente como Arquinha da Moura.
As gravuras foram feitas entre o final da Idade do Bronze e o início da II Idade do Ferro.
Infelizmente já vandalizaram algumas das pedras rupestres, embora ainda lá continuem muitas em bom estado.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público pelo IPPAR.
Descoberta em 1932 por David Almiro do Vale na margem direita do rib.º do Carvalhal, a cerca de três quilómetros da aldeia que lhe deu nome, a "Estação de Arte Rupestre de Molelinhos" (mais conhecida localmente por "Arquinha da Moura") é composta de seis painéis gravados ao longo de aproximadamente quinhentos metros quadrados de afloramento xistoso.
Quanto aos elementos gravados, propriamente ditos, destacam-se as representações de armas e outros utensílios proto-históricos, como lanças, lâminas, punhais, setas e foices, uma característica que enquadrará a estação numa cronologia balizada entre a Idade do Bronze Final e o início da II Idade do Ferro.
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