Camisola encarnada
De emblema ao peito
Num imenso respreito
E grito frenético
Do meu Atlético
Nesse Vale da Pata
Onde existe história
Não falha a memória
De heróis do passado
Cabeça levantada
Com os olhos na bola
Que grande jogada
Do lado da escola
Extremo direito
Esguio e franzino
De águia ao peito
Que finta o destino
Esquece o deslize
E ultrapassa a crise
E corre no tempo
Em grito vermelho
Venerável velho
Vestido de novo
Com roupa do povo
Que o povo lhe deu
E de Molelos em peito
Com grito frenético
Serei sempre teu
Ó meu Atlético
Macarinho Dezembro de 2004